quinta-feira, 28 de junho de 2012

Curso de Formação de Maridos

Modalidade 100% presencial.


Objetivo Pedagógico: Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).

São 4 módulos:

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
 1 - Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)
2 - Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)
3 - Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois
 1 - Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)
2 - Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)
3 - Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu'. (550 horas)
4 - Não urinar fora do vaso. (1000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 - Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)
7 - Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
 1 - Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)
2 - Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha1 - 

Nível 1. (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2 - Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.
3 - Exercícios práticos Ferver a água antes de por o macarrão.

Cursos Complementares
 Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.

1 - A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.
2 - Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)
3 - Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.
4 - O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5 - Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)
6 - Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais. (exercícios de reflexão em dupla)
7 - Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)
8 - O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.
9 - A lavadora de roupas: esse grande mistério.
10 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão. (exercícios com musicoterapia)
11 - A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M)
12 - Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
(TEXTO DE AUTORIA DESCONHECIDA)



Minha amiga querida e fonoaudióloga linda, Eneida Negromonte, fez questão de compartilhar essa raridade de curso. E lógico, tinha que ser compartilhado através do Fagulhas.

Beijos querida!

sábado, 23 de junho de 2012

Crítica de Ariano Suassuna sobre o forró atual


ERA UMA VEZ UM FORRÓ
'Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.


A NOVIDADE DA MODERNIDADE
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria(Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro(Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas. 
Segundo Suassuna o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo. Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachorra, raparigueiro, cachaceiro, que gosta de puteiro, aonda vamos parar? como podemos querer pessoas sérias, competentes? e não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem.Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto... Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de 'forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!

Ariano Suassuna

FORRÓ PÉ DE SERRA
Penso que o Ariano disse tudo e mais um pouco, e reflito não como uma apologia a santidade. Porque cada um pensa, reflete, atua da forma que achar melhor. Afinal de contas para que serve o livre arbítrio? Porém, como ele mesmo parafrasia: "O buraco é mais embaixo". 
E com esse buraco "impensado" no momento da curtição uma coisa torna-se e é cruel: O respeito de forma geral está complicado de ser administrado em nossa sociedade e parece-me que piora a cada dia. 

Fica a dica do Ariano Suassuna como forma de reflexão a tod@s!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Censura e Futilidades do meio social

Adorei o quadrinho  publicado no blog ideafixa(Por Janara)


O discurso é sempre lindo e limpo. Na prática nada mudou. Cada um segue seu mundinho egoísta e muito íntimo usando máscara numa grande atuação social. Concordo plenamente: "No fundo somos racistas, homofóbicos, machistas,preconceituoso". 

Apenas um exemplo visto como normalidade:

Realidade social para o pobre: Independente de cor, se decidir ser homossexual. Não, não é homossexual é gay, bicha, veado,frango e todos riem da desgraça e ainda sentem-se no direito de tirar-lhe a vida. E se por ventura for só do grupo afro, a desgraça é bem maior.

Realidade social para o Rico: Se Independente de cor da pele decidir ser homossexual. Sim, é HOMOSSEXUAL. Não é bicha, gay ou boiola. Ele apresenta distúrbio ou doença. Foi um trauma. Ele não gosta de experimentar ou sente tesão por pessoas do mesmo sexo. Ele é, e só pode ser DOENTE. Por quê? A doença tem cura. É só levar para psícologos, analistas, etc. Se o profissional percebe que não tem jeito vem o segundo diagnóstico: É SINDROME. Por quê? Não tem cura. O trauma foi profundo e ele se acostumou. Portanto, abracemos a causa em nome do bem social.Afinal, hoje é um filho de homem de bem social e amanhã poderá ser o seu(também de bens). Vamos unir forças!

Depois vem o discurso social lindo e aplaudido pela geração "MARIA VAI COM AS OUTRAS": "É um absurdo! Nossa, isso é homofobia. Eles não percebem o quanto a sociedade mudou? isso é normal, natural, etc....".

Bom, até não ser um filho ou parente seu,  ser Viado, gay, bicha, boiola, homossexual, etc é extremamente divertido, você rir rios com as posturas vistas como "equivocadas" e por fim chegamos a conclusão que quem diz o que você é, é seu bolso também.

O que mudou?

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Lei do Caminhão de Lixo


Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu de repente do estacionamento direto na nossa frente. 
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi mesmo por um triz! 
O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. 
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. 
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital?!?!' 
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo.” 
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. 
Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas e desapontamento. 
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar e às vezes descarregam sobre a gente. 
Nunca tome isso como pessoal. 
Isto não é problema seu! É dele! 
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente. 
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. 
Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR. 
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. 
A vida é muito curta, não leve lixo com você! 
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. 
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. 
A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da maneira como você a recebe! 

Arnaldo Jabor