sábado, 21 de julho de 2012

Relacionamento: é possível seguir amando 16 anos a mesma pessoa?

Acordei!
Ontem, dia 20/07/12, meu relacionamento com o Sr. Freitas, a quem chamo carinhosamente de MM desde o início de nosso namoro e noivado que durou 4 anos e 10 meses culminando em casamento; completou 16 anos. Verdadeira surpresa para família!! Nosso relacionamento foi um tanto complicado, inicialmente, porque eu não aceitava que pudesse esta apaixonada por uma pessoa que não tinha a mínima simpatia, e o que era pior; desejava bater, atirar flechas literalmente, todas as vezes que ele me cumprimentava com seu famoso: “bom-dia, boa-tarde ou boa-noite minha morena tropicana”; o que me deixava furiosa, mas ele persistente e sínico dizia: “Ainda vou casar com você e será a mãe dos meus filhos”, etc. Essa tentativa pendurou 1 ano. Como costumo falar, hoje, pra ele, fui assediada aos 13 anos e aos 14 fui seduzida- Isso é pedofilia amor...(rsrs)

Após esse período de conquista e mistura eufórica de sentimentos, entre inúmeros NÃO e a certeza de que eu nunca namoraria e/ou casaria, eu cair nos braços dele em um momento, nunca sonhado tão pouco esperado. .....


Tudo aconteceu numa noite aparentemente calma em que eu tinha acabado de sair de uma aula de Geografia quando percebi, após certo percurso do caminho da escola que eu estudava, dois homens me seguindo e que repentinamente começaram a aumentar os passos e falavam: “hoje você não escapa índia”. Nesse meio tempo, eles aceleraram e começaram a correr, intuída pelo meu anjo de guarda larguei livros, bolsa e sair correndo, desesperadamente.....


Flor da amizade
Ainda, ofegante e com lágrimas nos olhos me deparei e cair nos braços de Adelson que me abraçou tão fortemente e sorridente foi logo falando: “para alguém que me odeia tanto, aceitar meu carinho, prova que você queria esse encontro. Que encontro? Ele(com uma flor na mão): Você não pediu para sua prima confirmar esse encontro para namorarmos? Ela disse que você negaria porque é tímida e não vai revelar o que sente. Fiquei sem condições de falar, "morri de vergonha", fiquei pálida, embaralhada, sei lá como...o coração fez poft!!
Ele me fez sentar e explicar porque eu cheguei correndo ao encontro e quem eram os dois homens que pararam de correr quando o viram. Bom, sentei naturalmente, como se fôssemos velhos amigos expliquei o que aconteceu, inclusive a tentativa de minha prima irmã tentar nos juntar, deixei claro que  não seríamos nada, além de amigos... Comecei  dizendo que tinha me dado conta que o que lia no jornal, todas as manhãs, era verdade, pois enquanto na cidade grande tinha assaltantes, em Aliança, se formava um grupo de tarados que violentavam as meninas índias e de pele negra que sempre saiam sozinhas da escola; muitos casos já tinham ocorrido....contudo era grata a Deus porque mesmo sendo a vítima escolhida para aquela sombria noite eu tinha conseguido escapar e que ele apareceu do nada e me ajudou. Ele me olhou e me abraçou tão forte que me senti protegida de qualquer mal. 

No diálogo percebemos algumas afinidades então, eu toda errada, sem graça e morta de vergonha pelo pré-julgamento, pedi perdão pela impressão e imagem que fiz dele quase 1 ano. Por tudo que falei e das pedras que literalmente  joguei visando machucá-lo para elimina-lo de minha visão constante; afinal éramos praticamente vizinhos e sua mãe, minha madrinha. Ele aproveitou o perdão e lógico realizou o que vinha tentando, ficamos juntos pela primeira vez!  A sensação que senti, após o ocorrido, é que eu seria mais uma vítima na lista do negão, afinal o que tinha de meninas dizendo que ficou com ele, nos famosos encontros de amigos, não estava no gibi. Logo, tratei(pelo menos arquitetei)de resolver tudo dentro de mim.  Me questiona de todas as formas, como: não posso estar gostando dele. É loucura! Ele só me salvou de um perigo e serei grata com minha amizade. Tenho certeza que seremos ótimos amigos.... É o suficiente.....


Até aí, eu estava tentando me convencer de tudo isso...mas, parecia que tudo girava ao nosso redor.  Na mesma semana, eu tive que organizar como representante de sala uma Gincana escolar de ajuda a pessoas carentes que viviam em abrigo então, tive que recepcionar o radialista da cidade vizinha que realizava o Programa de maior sucesso no interior- Fale de Amor comigo. Eu, na presente data, era a autora das cartas, frases, poesias que foram vendidas a quem iria participar do baile. 

A regra era clara- cada participante tinha o direito de dançar com a “amada” que escolhesse para o poema, tudo isso era organizada por outra comissão que recebia os devidos pagamentos e entregavam as folhas escolhidas pelo cliente. O papel do radialista era convocar o casal para o meio do dance e declarar o poema escolhido a pedido do declarante. Dessa eu não escapei, depois de 5 cartas lidas que valeram 5 músicas especiais no dance, não resistir e me entreguei aos caprichos da sedução esquecendo a amizade que jurei a mim mesma, que não passaria disso. E o pior confessei pra ele e descartei qualquer possibilidade de envolvimento. Pois é, o cupido me flechou. Como reconhecer? Falar? Agir? Não sabia.... Ficava embaralhada... O que aconteceu? Ficamos juntos de novo! Mas, dessa vez teve consequências bem maiores..... Já não bastava meu irmão super ciumento presenciar minha recaída a cidade também presenciou e eu fui parar na boca das famosas más línguas. A escola se encarregou de espalhar que eu estava namorando, a todos os turnos, muitas frases, corações nos banheiros femininos, piadinhas de mau gosto, como: “Um ex aluno negro e uma aluna representante do 8º "A" se beijaram no baile: agora terão filhos negros”. O que fez efeito(muitos comentários), nas tradicionais famílias, etc. 
Para tristeza das más línguas preconceituosas fugimos as regras, nos envolvemos por sentimento e não por cor de pele nem por dotes. Tiveram muitos olhares, comentários, desejos de todos os lados para que desistíssemos um do outro. Não adiantou! 

Sempre gostei de desafio e apaixonada melhor ainda. Meu neguinho enfrentou a fera do meu pai, meus 4 irmãos e oficializou o pedido de namoro, depois de quase uma hora de conversa, veio o “aceite do chefe”. A conversa incluía minha idade, cor de pele, estudos, “possível casamento”, tempo de namoro para noivar, horário para se ver, namorar, passear e seguranças que eu teria nos encontros quinzenais.  Considerando que éramos praticamente vizinhos e da mesma igreja católica, ele teve a brilhante ideia de ajudar na sacristia. Eu que participava dos grupos(diversos) da turma jovem tinha trabalhos via sacristia. Então surgiu a ideia- nos veremos todas as semanas, é só marcamos na frente da igreja, após os encontros da turma Jovem. Logo, nossa saudade tinha que ser recompensada de alguma forma e que os santos dissessem amém.


20 de julho de 1996
Nosso casamento.. MAKTUB(estava escrito)! Fizemos tudo como manda o figurino. Ele 24 anos eu 19. 
Estamos a 16 anos convivendo embaixo do mesmo teto, buscando sempre dentro de nós o fortalecimento do nosso Amor, que muito inocente começou e tantas descobertas fizemos, juntos, para entender nossos inúmeros papéis sociais de homem e mulher, pai e mãe, marido e esposa, cavalheiro e dama, profissionais, etc. Decidimos trilhar nosso caminho por conta em risco, sem ninguém dos familiares por perto, mesmo os amando intensamente e morrendo de saudades, optamos por amadurecer convivendo como adultos, resolvendo situações inusitadas e sempre dotada de desafios.  

Em nosso acordo conjugal temos a frase: ou nos unimos ou nos matamos. Isso inclui não permitir que ninguém interfira nas decisões que tivermos que tomar, agora não existe mais filhos de mães X ou de Y. Estamos juntos no mesmo barco e adentrando diversos rios que nos banham sempre com águas renovadas. 

Penso que esse é dos sentidos de seguir amando há 16 anos uma mesma pessoa. O amor não espera nada em troca, antes se doa intensamente, e por prazer de ver o outro feliz realiza sempre uma busca interna do encantamento que sempre os une para fortalecer e manter a essência do que acreditamos ser sublime: 
O amor!

MMM, eu te amo!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

AYANNA –Nossa linda flor!


Hoje é um dia especial em nossas vidas, pois as 06h10min de 2008 nossa linda flor teve a oportunidade de nascer e hoje completou 4 anos. O significado do nome dela tem origem indígena com mistura Etiópia. Foi pensado com carinho já que a primeira visão que tive em sonho era de uma menina de olhos expressivos brincando entre as flores de um campo longínquo, e que com carinho soprava uma flor ao ar, de uma forma tão sutil; que a flor caia em minhas mãos. Acordei um tanto confusa e chorosa, pois em meus planos eu já tinha decidido realizar uma laqueadura, estava de agenda marcada e decidida a romper qualquer possibilidade de me tornar mãe novamente. Tinha todo um histórico que não me permitia vivenciar a maternidade novamente, afinal já tinha passado 10 anos de minha primeira e dolorosa experiência. Reviver a maternidade, diante do histórico, era optar mais uma vez por uma das vidas e isso doía muito. Como pensar em deixar minha joia preciosa nos braços de alguém e que não seria eu? Por mais que minha razão soubesse que a vida continuava e que meus filhos teriam uma “nova mãe” meu coração não cessava. Eu contava os dias para que o momento chegasse e eu pudesse vivenciar mais uma vez, a maternidade de forma completa; a metade me angustiava, me deprimia, me fazia chorar horas a fio.  E por mais que eu tivesse um esposo e filho presentes, que me enchessem de paparicos das formas mais absurdas e inimagináveis, em que muitas vezes eu me sentia inútil; eu não eliminava a impressão que sabiam dos meus dias contados, já que todos os dias eram incertos minha sobrevivência. Por mais que eu tivesse uma equipe médica material privilegiada, ainda assim, me faltava à certeza de que eu voltaria a vida. Após acompanhamento do pré-natal e faltando um(1 )dia para o parto, uma médica muito especial em minha vida, Dra. Patrícia Bacelar falou pra mim: “amanhã ela chegará e você só ficará longe dela por 30 minutos”. E aconselhou: “Antes do parto, eleve seu pensamento ao alto e peça a presença de seu anjo de guarda, ele te ajudará. Não pense nada além do Amor que sente por esse espírito que está chegando”. Sair do hospital e não conseguia decifrar se as lágrimas eram de alegria ou medo. Só queria ver o dia raiar e ter Ayanna Patrícia em meus braços.

Tudo que a médica falou aconteceu conseguir administrar bem o laço que liga o espírito ao corpo e retornei, mesmo que o obstetra e o anestesista já estivessem desiludidos e se sentindo “culpados” pelo tempo ultrapassado na cirurgia. Enfim, para ter esse anjo em meus braços, me fazendo sorrir e esquecer as durezas e contratempos diários da vida, eu viveria tudo de novo, mas, desta vez com mais fé e coragem de superar os obstáculos.









Não tem preço acordar e escutar minha filha dizer: Mamãe, eu te ama tanto! Hoje, em especial, ela acordou e me falou: Mamãe, sabe que eu conheço você, muitão assim....abriu os braços e me abraçou tão fortemente que não conseguir ficar sem chorar....

A você minha linda flor, todo desejo de felicidade é pouco. Mas, como mãe alimento o desejo mais profundo, de que sejas amada eternamente! 

Te amo muito!

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Plataforma da vida é o Amor

ESTADO DE QUASE MORTE 
COMO ACONTECE
Passei muito tempo para conseguir internalizar que o trem que nos traz a vida é o mesmo que nos leva de volta. Foi necessário para essa aprendizagem vivenciar na prática três estados de quase morte(EQM). No nascimento do meu primeiro filho(Anderson) e após 10 anos no nascimento de minha filha(Ayanna). No primeiro estado passei 50 minutos fora do corpo e no segundo 30. Em Janeiro(05/01/) do corrente ano passei pelo mesmo estado, desta vez não foi no ato cirúrgico, mas numa queda inesperada de pressão e que segundo diagnóstico médico, tive uma alteração na hipófise. Bom,  aprendi que só ganhamos asas da vida quando eliminamos o medo de cair e, essa eliminação é uma das tarefas mais difíceis de aprender. É como tentar compreender um verso mudo sem libras, uma plataforma sem ferramentas, um layout sem rascunho ou um mapa conceitual sem esquema mental.

VIAGEM CONTÍNUA
Compreender situações dessa plataforma da vida quando não se acredita numa força tão sublime e sutil, que nos faz questionar os porquês,  que vai além de nossa percepção é tarefa árdua para nossa evolução terrena. Longe de uma crença é complicado ajustar nossos sofrimentos internos que consequentemente complicam, interditam ou em sua maioria bloqueiam nossas ações em nosso convívio externo.
São as situações internas que nos envolvem em sentimentos de baixa autoestima, impotência, descrença para com aqueles que nos amam de verdade. Não é fácil manter um sentimento tão nobre em meio a tantas energias negativas do nosso mundo interno e também externo, pois somos munidos de energias fluídicas que nos mantem em contato com outros, portanto, absorvemos e dependendo do momento ou situação também compartilhamos ou trocamos essas energias.


ENERGIAS  FLUÍDICAS EM AÇÃO SUTIL
Essas energias inesperadas nos encharcam  de monstros desconhecidos que teimam e perpetuam dentro e fora de nós mesmos. Enquanto mantivemos esses fantasmas, sejam criados ou enviados para nosso campo fluídico, não conseguimos ver além do nosso próprio nariz ou simplesmente medo. Medo de reconhecer que somos capazes de crescer, somos filhos de uma inteligência suprema, queiramos aceitar isso ou não, o fluido universal acionam nossas vidas e precisamos evoluir internamente, já que o externo depende de um conjunto harmonioso e não apenas de um individuo equilibrado. É a famosa dependência material mundial, que desestrutura indivíduos a partir do orgulho incutido, invisível que temos e não revelamos. 

AÇÃO FLUÍDICA NA PRÁTICA
Essa é a primeira porta que abrimos para essa ação fluídica agir com sutilidade. Tudo parte de uma invigilância momentânea. Esse desejo material vem destruindo cada dia sentimentos verdadeiros entre casais que tem tudo para dar certo, mas que se deixam envolver por opiniões e dúvidas incoerentes, devido a uma sociedade capitalista e que concebe a ideia que para amar é preciso ter posição social em vários e distintos níveis e por que não categorias para manter esse sentimento. 

A essa visão pobre embora capitalista nos resta o  velho provérbio popular: “Quando o dinheiro sai pela porta o amor pula a janela” . AMOR? Não, nunca foi amor, está longe de ser amor.  A ação do amor em uma situação onde um dos parceiros coloca em pauta a condição de mais ou menos materialidades, por exemplo, e não percebe que são momentâneas sempre; não passa de um desiquilíbrio fluídico proveniente de ações sutis que começa no plexo esplênico, trazendo dores e desconfortos a vitima encharcando o plexo coronário. Essa atuação sutil se dará, inicialmente, por apagar momentos bons vivenciados com o ser amado e fortalecerá apenas situações insignificantes que acabará tendo significados sem sentidos e inesperados; como é o caso de uma separação de duas pessoas que se amam e não entendem o porquê nem como se deu. Muitas das vitimas são pessoas inteligentes e que estão buscando crescimento profissional continuamente onde dificilmente encontram retorno suficiente. Parece incoerente? Não é. São alicerçados nesse mecanismo magnético devido à certeza que não existe nada além do que os olhos são capazes de enxergar. O ceticismo é sua base para explicar com inteligência. Para exemplificar melhor essa situação temos Alan Kardec que era completamente cético, descrente e realizou pesquisa científica na França em mesas mediúnicas visando desmascarar o “inexistente e impossível”; perceber a ação sutil de espíritos comunicantes e de efeito físicos foi sua busca para entender o que se passava com sua psique. Esse exemplo é para entender, independente de crenças, que toda vida tem uma existência e um ato e isso muitas vezes foge de nosso olhar, ainda, limitado. Entramos em um trem e aqui estamos em diversas condições.  Segundo André Luiz;

Uma Existência                          e                       Um Ato

Um Corpo-------------------------------------------------Uma Veste
Um Século-------------------------------------------------Um Dia
Um Serviço-------------------------------------------------Uma Experiência
Um Triunfo--------------------------------------------------Uma Aquisição
Uma Morte-------------------------------------------------- Um Sopro Renovador

Em situações delicadas entre um casal que decide vivenciar e experienciar um relacionamento, nunca será amor se puder ser comprado e amarrado de alguma forma, fora e dentro de nós. Quem ama de verdade libera o outro a felicidade se assim for o desejo, quando se ama se entrega a um total de sentimentos profundos e irreconhecíveis porque não estamos presos à matéria física que pode ter seus atributos ou não, mas a essência do espírito que habita em cada corpo. Situações difíceis numa relação onde existe amor são vislumbradas por momentos que nos leva ao medo, desejo, silêncio e som, porque mexe com nossos monstros mais íntimos. Somente por amor somos capazes de pôr a mão sobre um véu desconhecido, de mover “terra e céu” e de sair do abismo refazendo a vida. A reconstrução surge quando buscamos a proteção daqueles, que não por acaso, aparecem em nossas vidas, que nos tira do fundo do poço sem esperar nada em troca. Um verdadeiro reencontro de almas afins que surge como um raio de luz em nosso mais íntimo mundo e que precisamos manter essa fonte de inspiração viva para encontrarmos significados, pois até nos momentos de desatinos é esse raio de luz que nos ajuda a perceber que o maior sentido da vida capaz de nos tornar “fadas”, “heróis”, “heroínas”, “príncipes”, “princesas”, “reis” e “rainhas”, viver lindos contos e sorrir mais que chorar nos traz a certeza do alimento que damos ao Amor. É o reencontro desses espíritos afins, trazidos pelo trem necessário da vida, que nos faz descobrir o quanto é frágil decidir em um futuro incerto.

O que é bastante sentido e percebido por um dos integrantes desse sublime sentimento pode correr o risco de não ser compreendido ou percebido pelo o outro. Tudo dependerá do grau de evolução desses espíritos que hoje são corpos físicos e que precisam firmar esse sentimento para completude de uma possível evolução. Os sentidos acionam para RECOMEÇAR e não para que se percam em sua essência, é necessário O TEMPO para dar todas as respostas necessárias, mesmo que muitas vezes não acreditemos nele em potencial, pois sempre nos sobra resquício de uma descrença seja por uma perda dolorosa e jamais esquecida ou por tamanhas decepções em diversos níveis e sentidos. Afinal, dor e perda são registrados nos períspirito por isso o sentido e a certeza do trem que nos traz ser também o mesmo trem que nos leva de volta. Precisamos aprender que são simplesmente dois lados da mesma viagem sempre programando um reencontro e por algumas vezes desencontros ou encontros. Tudo vai depender do que fizemos ou pretendemos fazer de nós mesmos. 

Apenas o AMOR nos traz notícias de um lugar desconhecido: O coração. É ele que nos incita a viajar, sem planejamentos, numa aventura que nos embriaga e nos faz feliz por segundos, minutos, horas e épocas. Somente o AMOR é capaz de nos atribuir todas as respostas e nos ajudar a recomeçar com equilíbrio necessário fortalecendo essa essência tão sublime. Para que essa plataforma da vida continue forte dentro de nós mesmos é preciso deixar acontecer porque sendo um sentimento tão peculiar e sublime é preciso equilíbrio para compreender sua essência e não cair em contradição, pois nosso grande desafio em compreender essa essência é porque temos dificuldades em eliminar nossos fantasmas e acabamos alimentando diversos monstros internos dentro de nós, muito específico de nossa psique.

Bom, é uma experiência vivenciada por mim, mas concordo com RUBENS ALVES,  que coincidência ou não, "pode está acontecendo em algum lugar nesse exato momento".