terça-feira, 9 de agosto de 2016

Enxergar com o cérebro


(Google imagem, 2016)
Na atualidade, grande parte das aproximações ou simpatias são dotadas de interesses, as relações “amigáveis” ou de “companheirismos diversos” se estabelecem à meras casualidades, portanto, são abortados antes a germinação, ou, em raros casos, quando começam a germinar evitando, assim, possíveis frutos.

Assim percebemos a frieza, a arrogância de indivíduos que, mesmo numa dimensão compreensível de conhecimento mais humanizado conduz a vida sobre as sombras das relações efêmeras. Como afirmou Jack Welch: "A distância entre autoconfiança e arrogância é quase imperceptível”.

Sou fã, simplesmente apaixonada, por pessoas humanizadas que assume diante de qualquer contexto o que é de verdade, que não usa máscaras e consegue equilíbrio para administrar o que pode ser imperceptível, o que sente, e sabe cultivar as boas sementes.

Eu amo ser quem sou. Tenho um orgulho imenso de minhas raízes que sempre buscam fazer o bem sem interessar a quem. Sim, eu sou amável e não tenho vergonha de assumir esse sentimento em meio a tantos: faz de conta da vida real.

Amo e acho saudável poder sentir o pulsar e vibrar das emoções que adrenalina minha condição de ser humano, que não teme a semente do bem que germina, que não se envergonha do sentimento e de declarar sem pudor.

Não me prendo, simplesmente, me permito amar, querer, flutuar, sentir, e às vezes, quem sabe, sonhar.

Amo e essa essência faz despertar a cada amanhecer de minha vida terrena sorrisos e alegria de existir, mesmo em meio as turbulências e inevitáveis decepções da arrogância alheia.

A minha vibração será sempre a vida em equilíbrio, ao que é belo, cativante, e o que compreendo o que me conduz a sempre recomeçar, criar, co-criar, reviver e reinventar.

Nossa vida é curta demais para apegos desnecessários e holofotes descompensados revestidos de inteligências. Por isso prefiro o pensamento vivo da Cecília Sfalsin, porque sabe enxergar devidamente com o cérebro:

A gente pensa que tem vida longa, e não, não temos, tudo acontece em uma fração de segundos, e nem sempre temos tempo pra dizer e fazer tanta coisa que a gente não disse, que a gente não fez. Ame, perdoe, viva, agradeça, e não perca um só minuto com aquilo que não te faça florescer por dentro, não se alimente daquilo que não faz bem ao seu coração, não se prenda ao ódio, a falta de perdão, ao rancor, mas se queira bem, e faça o bem também. Desta vida, nada se leva, e o que fica são as sementes do que a gente plantou sendo geradas no coração de quem a gente muito amou e muito valorizou.


O cérebro interpreta as imagens/informações vindas da retina e as decodifica, ou você é ponto de equilíbrio ou o perde aleatoriamente.

Quando tomarmos a consciência que enxergarmos com o cérebro, embora, muitos não o usem devidamente, compreenderemos o que fazemos ao outro.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Identificação

Exatamente assim....

Já fui criança, menina, adolescente e precocemente me tornei mulher. Passei anos presa a uma educação internalizada que embrulhava.... Mas....

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos. 
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n'Ele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.

Durante muito tempo eu fiquei preocupado[ preocupada] com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

(Padre Fábio de Melo)