sábado, 21 de julho de 2012

Relacionamento: é possível seguir amando 16 anos a mesma pessoa?

Acordei!
Ontem, dia 20/07/12, meu relacionamento com o Sr. Freitas, a quem chamo carinhosamente de MM desde o início de nosso namoro e noivado que durou 4 anos e 10 meses culminando em casamento; completou 16 anos. Verdadeira surpresa para família!! Nosso relacionamento foi um tanto complicado, inicialmente, porque eu não aceitava que pudesse esta apaixonada por uma pessoa que não tinha a mínima simpatia, e o que era pior; desejava bater, atirar flechas literalmente, todas as vezes que ele me cumprimentava com seu famoso: “bom-dia, boa-tarde ou boa-noite minha morena tropicana”; o que me deixava furiosa, mas ele persistente e sínico dizia: “Ainda vou casar com você e será a mãe dos meus filhos”, etc. Essa tentativa pendurou 1 ano. Como costumo falar, hoje, pra ele, fui assediada aos 13 anos e aos 14 fui seduzida- Isso é pedofilia amor...(rsrs)

Após esse período de conquista e mistura eufórica de sentimentos, entre inúmeros NÃO e a certeza de que eu nunca namoraria e/ou casaria, eu cair nos braços dele em um momento, nunca sonhado tão pouco esperado. .....


Tudo aconteceu numa noite aparentemente calma em que eu tinha acabado de sair de uma aula de Geografia quando percebi, após certo percurso do caminho da escola que eu estudava, dois homens me seguindo e que repentinamente começaram a aumentar os passos e falavam: “hoje você não escapa índia”. Nesse meio tempo, eles aceleraram e começaram a correr, intuída pelo meu anjo de guarda larguei livros, bolsa e sair correndo, desesperadamente.....


Flor da amizade
Ainda, ofegante e com lágrimas nos olhos me deparei e cair nos braços de Adelson que me abraçou tão fortemente e sorridente foi logo falando: “para alguém que me odeia tanto, aceitar meu carinho, prova que você queria esse encontro. Que encontro? Ele(com uma flor na mão): Você não pediu para sua prima confirmar esse encontro para namorarmos? Ela disse que você negaria porque é tímida e não vai revelar o que sente. Fiquei sem condições de falar, "morri de vergonha", fiquei pálida, embaralhada, sei lá como...o coração fez poft!!
Ele me fez sentar e explicar porque eu cheguei correndo ao encontro e quem eram os dois homens que pararam de correr quando o viram. Bom, sentei naturalmente, como se fôssemos velhos amigos expliquei o que aconteceu, inclusive a tentativa de minha prima irmã tentar nos juntar, deixei claro que  não seríamos nada, além de amigos... Comecei  dizendo que tinha me dado conta que o que lia no jornal, todas as manhãs, era verdade, pois enquanto na cidade grande tinha assaltantes, em Aliança, se formava um grupo de tarados que violentavam as meninas índias e de pele negra que sempre saiam sozinhas da escola; muitos casos já tinham ocorrido....contudo era grata a Deus porque mesmo sendo a vítima escolhida para aquela sombria noite eu tinha conseguido escapar e que ele apareceu do nada e me ajudou. Ele me olhou e me abraçou tão forte que me senti protegida de qualquer mal. 

No diálogo percebemos algumas afinidades então, eu toda errada, sem graça e morta de vergonha pelo pré-julgamento, pedi perdão pela impressão e imagem que fiz dele quase 1 ano. Por tudo que falei e das pedras que literalmente  joguei visando machucá-lo para elimina-lo de minha visão constante; afinal éramos praticamente vizinhos e sua mãe, minha madrinha. Ele aproveitou o perdão e lógico realizou o que vinha tentando, ficamos juntos pela primeira vez!  A sensação que senti, após o ocorrido, é que eu seria mais uma vítima na lista do negão, afinal o que tinha de meninas dizendo que ficou com ele, nos famosos encontros de amigos, não estava no gibi. Logo, tratei(pelo menos arquitetei)de resolver tudo dentro de mim.  Me questiona de todas as formas, como: não posso estar gostando dele. É loucura! Ele só me salvou de um perigo e serei grata com minha amizade. Tenho certeza que seremos ótimos amigos.... É o suficiente.....


Até aí, eu estava tentando me convencer de tudo isso...mas, parecia que tudo girava ao nosso redor.  Na mesma semana, eu tive que organizar como representante de sala uma Gincana escolar de ajuda a pessoas carentes que viviam em abrigo então, tive que recepcionar o radialista da cidade vizinha que realizava o Programa de maior sucesso no interior- Fale de Amor comigo. Eu, na presente data, era a autora das cartas, frases, poesias que foram vendidas a quem iria participar do baile. 

A regra era clara- cada participante tinha o direito de dançar com a “amada” que escolhesse para o poema, tudo isso era organizada por outra comissão que recebia os devidos pagamentos e entregavam as folhas escolhidas pelo cliente. O papel do radialista era convocar o casal para o meio do dance e declarar o poema escolhido a pedido do declarante. Dessa eu não escapei, depois de 5 cartas lidas que valeram 5 músicas especiais no dance, não resistir e me entreguei aos caprichos da sedução esquecendo a amizade que jurei a mim mesma, que não passaria disso. E o pior confessei pra ele e descartei qualquer possibilidade de envolvimento. Pois é, o cupido me flechou. Como reconhecer? Falar? Agir? Não sabia.... Ficava embaralhada... O que aconteceu? Ficamos juntos de novo! Mas, dessa vez teve consequências bem maiores..... Já não bastava meu irmão super ciumento presenciar minha recaída a cidade também presenciou e eu fui parar na boca das famosas más línguas. A escola se encarregou de espalhar que eu estava namorando, a todos os turnos, muitas frases, corações nos banheiros femininos, piadinhas de mau gosto, como: “Um ex aluno negro e uma aluna representante do 8º "A" se beijaram no baile: agora terão filhos negros”. O que fez efeito(muitos comentários), nas tradicionais famílias, etc. 
Para tristeza das más línguas preconceituosas fugimos as regras, nos envolvemos por sentimento e não por cor de pele nem por dotes. Tiveram muitos olhares, comentários, desejos de todos os lados para que desistíssemos um do outro. Não adiantou! 

Sempre gostei de desafio e apaixonada melhor ainda. Meu neguinho enfrentou a fera do meu pai, meus 4 irmãos e oficializou o pedido de namoro, depois de quase uma hora de conversa, veio o “aceite do chefe”. A conversa incluía minha idade, cor de pele, estudos, “possível casamento”, tempo de namoro para noivar, horário para se ver, namorar, passear e seguranças que eu teria nos encontros quinzenais.  Considerando que éramos praticamente vizinhos e da mesma igreja católica, ele teve a brilhante ideia de ajudar na sacristia. Eu que participava dos grupos(diversos) da turma jovem tinha trabalhos via sacristia. Então surgiu a ideia- nos veremos todas as semanas, é só marcamos na frente da igreja, após os encontros da turma Jovem. Logo, nossa saudade tinha que ser recompensada de alguma forma e que os santos dissessem amém.


20 de julho de 1996
Nosso casamento.. MAKTUB(estava escrito)! Fizemos tudo como manda o figurino. Ele 24 anos eu 19. 
Estamos a 16 anos convivendo embaixo do mesmo teto, buscando sempre dentro de nós o fortalecimento do nosso Amor, que muito inocente começou e tantas descobertas fizemos, juntos, para entender nossos inúmeros papéis sociais de homem e mulher, pai e mãe, marido e esposa, cavalheiro e dama, profissionais, etc. Decidimos trilhar nosso caminho por conta em risco, sem ninguém dos familiares por perto, mesmo os amando intensamente e morrendo de saudades, optamos por amadurecer convivendo como adultos, resolvendo situações inusitadas e sempre dotada de desafios.  

Em nosso acordo conjugal temos a frase: ou nos unimos ou nos matamos. Isso inclui não permitir que ninguém interfira nas decisões que tivermos que tomar, agora não existe mais filhos de mães X ou de Y. Estamos juntos no mesmo barco e adentrando diversos rios que nos banham sempre com águas renovadas. 

Penso que esse é dos sentidos de seguir amando há 16 anos uma mesma pessoa. O amor não espera nada em troca, antes se doa intensamente, e por prazer de ver o outro feliz realiza sempre uma busca interna do encantamento que sempre os une para fortalecer e manter a essência do que acreditamos ser sublime: 
O amor!

MMM, eu te amo!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

AYANNA –Nossa linda flor!


Hoje é um dia especial em nossas vidas, pois as 06h10min de 2008 nossa linda flor teve a oportunidade de nascer e hoje completou 4 anos. O significado do nome dela tem origem indígena com mistura Etiópia. Foi pensado com carinho já que a primeira visão que tive em sonho era de uma menina de olhos expressivos brincando entre as flores de um campo longínquo, e que com carinho soprava uma flor ao ar, de uma forma tão sutil; que a flor caia em minhas mãos. Acordei um tanto confusa e chorosa, pois em meus planos eu já tinha decidido realizar uma laqueadura, estava de agenda marcada e decidida a romper qualquer possibilidade de me tornar mãe novamente. Tinha todo um histórico que não me permitia vivenciar a maternidade novamente, afinal já tinha passado 10 anos de minha primeira e dolorosa experiência. Reviver a maternidade, diante do histórico, era optar mais uma vez por uma das vidas e isso doía muito. Como pensar em deixar minha joia preciosa nos braços de alguém e que não seria eu? Por mais que minha razão soubesse que a vida continuava e que meus filhos teriam uma “nova mãe” meu coração não cessava. Eu contava os dias para que o momento chegasse e eu pudesse vivenciar mais uma vez, a maternidade de forma completa; a metade me angustiava, me deprimia, me fazia chorar horas a fio.  E por mais que eu tivesse um esposo e filho presentes, que me enchessem de paparicos das formas mais absurdas e inimagináveis, em que muitas vezes eu me sentia inútil; eu não eliminava a impressão que sabiam dos meus dias contados, já que todos os dias eram incertos minha sobrevivência. Por mais que eu tivesse uma equipe médica material privilegiada, ainda assim, me faltava à certeza de que eu voltaria a vida. Após acompanhamento do pré-natal e faltando um(1 )dia para o parto, uma médica muito especial em minha vida, Dra. Patrícia Bacelar falou pra mim: “amanhã ela chegará e você só ficará longe dela por 30 minutos”. E aconselhou: “Antes do parto, eleve seu pensamento ao alto e peça a presença de seu anjo de guarda, ele te ajudará. Não pense nada além do Amor que sente por esse espírito que está chegando”. Sair do hospital e não conseguia decifrar se as lágrimas eram de alegria ou medo. Só queria ver o dia raiar e ter Ayanna Patrícia em meus braços.

Tudo que a médica falou aconteceu conseguir administrar bem o laço que liga o espírito ao corpo e retornei, mesmo que o obstetra e o anestesista já estivessem desiludidos e se sentindo “culpados” pelo tempo ultrapassado na cirurgia. Enfim, para ter esse anjo em meus braços, me fazendo sorrir e esquecer as durezas e contratempos diários da vida, eu viveria tudo de novo, mas, desta vez com mais fé e coragem de superar os obstáculos.









Não tem preço acordar e escutar minha filha dizer: Mamãe, eu te ama tanto! Hoje, em especial, ela acordou e me falou: Mamãe, sabe que eu conheço você, muitão assim....abriu os braços e me abraçou tão fortemente que não conseguir ficar sem chorar....

A você minha linda flor, todo desejo de felicidade é pouco. Mas, como mãe alimento o desejo mais profundo, de que sejas amada eternamente! 

Te amo muito!

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Plataforma da vida é o Amor

ESTADO DE QUASE MORTE 
COMO ACONTECE
Passei muito tempo para conseguir internalizar que o trem que nos traz a vida é o mesmo que nos leva de volta. Foi necessário para essa aprendizagem vivenciar na prática três estados de quase morte(EQM). No nascimento do meu primeiro filho(Anderson) e após 10 anos no nascimento de minha filha(Ayanna). No primeiro estado passei 50 minutos fora do corpo e no segundo 30. Em Janeiro(05/01/) do corrente ano passei pelo mesmo estado, desta vez não foi no ato cirúrgico, mas numa queda inesperada de pressão e que segundo diagnóstico médico, tive uma alteração na hipófise. Bom,  aprendi que só ganhamos asas da vida quando eliminamos o medo de cair e, essa eliminação é uma das tarefas mais difíceis de aprender. É como tentar compreender um verso mudo sem libras, uma plataforma sem ferramentas, um layout sem rascunho ou um mapa conceitual sem esquema mental.

VIAGEM CONTÍNUA
Compreender situações dessa plataforma da vida quando não se acredita numa força tão sublime e sutil, que nos faz questionar os porquês,  que vai além de nossa percepção é tarefa árdua para nossa evolução terrena. Longe de uma crença é complicado ajustar nossos sofrimentos internos que consequentemente complicam, interditam ou em sua maioria bloqueiam nossas ações em nosso convívio externo.
São as situações internas que nos envolvem em sentimentos de baixa autoestima, impotência, descrença para com aqueles que nos amam de verdade. Não é fácil manter um sentimento tão nobre em meio a tantas energias negativas do nosso mundo interno e também externo, pois somos munidos de energias fluídicas que nos mantem em contato com outros, portanto, absorvemos e dependendo do momento ou situação também compartilhamos ou trocamos essas energias.


ENERGIAS  FLUÍDICAS EM AÇÃO SUTIL
Essas energias inesperadas nos encharcam  de monstros desconhecidos que teimam e perpetuam dentro e fora de nós mesmos. Enquanto mantivemos esses fantasmas, sejam criados ou enviados para nosso campo fluídico, não conseguimos ver além do nosso próprio nariz ou simplesmente medo. Medo de reconhecer que somos capazes de crescer, somos filhos de uma inteligência suprema, queiramos aceitar isso ou não, o fluido universal acionam nossas vidas e precisamos evoluir internamente, já que o externo depende de um conjunto harmonioso e não apenas de um individuo equilibrado. É a famosa dependência material mundial, que desestrutura indivíduos a partir do orgulho incutido, invisível que temos e não revelamos. 

AÇÃO FLUÍDICA NA PRÁTICA
Essa é a primeira porta que abrimos para essa ação fluídica agir com sutilidade. Tudo parte de uma invigilância momentânea. Esse desejo material vem destruindo cada dia sentimentos verdadeiros entre casais que tem tudo para dar certo, mas que se deixam envolver por opiniões e dúvidas incoerentes, devido a uma sociedade capitalista e que concebe a ideia que para amar é preciso ter posição social em vários e distintos níveis e por que não categorias para manter esse sentimento. 

A essa visão pobre embora capitalista nos resta o  velho provérbio popular: “Quando o dinheiro sai pela porta o amor pula a janela” . AMOR? Não, nunca foi amor, está longe de ser amor.  A ação do amor em uma situação onde um dos parceiros coloca em pauta a condição de mais ou menos materialidades, por exemplo, e não percebe que são momentâneas sempre; não passa de um desiquilíbrio fluídico proveniente de ações sutis que começa no plexo esplênico, trazendo dores e desconfortos a vitima encharcando o plexo coronário. Essa atuação sutil se dará, inicialmente, por apagar momentos bons vivenciados com o ser amado e fortalecerá apenas situações insignificantes que acabará tendo significados sem sentidos e inesperados; como é o caso de uma separação de duas pessoas que se amam e não entendem o porquê nem como se deu. Muitas das vitimas são pessoas inteligentes e que estão buscando crescimento profissional continuamente onde dificilmente encontram retorno suficiente. Parece incoerente? Não é. São alicerçados nesse mecanismo magnético devido à certeza que não existe nada além do que os olhos são capazes de enxergar. O ceticismo é sua base para explicar com inteligência. Para exemplificar melhor essa situação temos Alan Kardec que era completamente cético, descrente e realizou pesquisa científica na França em mesas mediúnicas visando desmascarar o “inexistente e impossível”; perceber a ação sutil de espíritos comunicantes e de efeito físicos foi sua busca para entender o que se passava com sua psique. Esse exemplo é para entender, independente de crenças, que toda vida tem uma existência e um ato e isso muitas vezes foge de nosso olhar, ainda, limitado. Entramos em um trem e aqui estamos em diversas condições.  Segundo André Luiz;

Uma Existência                          e                       Um Ato

Um Corpo-------------------------------------------------Uma Veste
Um Século-------------------------------------------------Um Dia
Um Serviço-------------------------------------------------Uma Experiência
Um Triunfo--------------------------------------------------Uma Aquisição
Uma Morte-------------------------------------------------- Um Sopro Renovador

Em situações delicadas entre um casal que decide vivenciar e experienciar um relacionamento, nunca será amor se puder ser comprado e amarrado de alguma forma, fora e dentro de nós. Quem ama de verdade libera o outro a felicidade se assim for o desejo, quando se ama se entrega a um total de sentimentos profundos e irreconhecíveis porque não estamos presos à matéria física que pode ter seus atributos ou não, mas a essência do espírito que habita em cada corpo. Situações difíceis numa relação onde existe amor são vislumbradas por momentos que nos leva ao medo, desejo, silêncio e som, porque mexe com nossos monstros mais íntimos. Somente por amor somos capazes de pôr a mão sobre um véu desconhecido, de mover “terra e céu” e de sair do abismo refazendo a vida. A reconstrução surge quando buscamos a proteção daqueles, que não por acaso, aparecem em nossas vidas, que nos tira do fundo do poço sem esperar nada em troca. Um verdadeiro reencontro de almas afins que surge como um raio de luz em nosso mais íntimo mundo e que precisamos manter essa fonte de inspiração viva para encontrarmos significados, pois até nos momentos de desatinos é esse raio de luz que nos ajuda a perceber que o maior sentido da vida capaz de nos tornar “fadas”, “heróis”, “heroínas”, “príncipes”, “princesas”, “reis” e “rainhas”, viver lindos contos e sorrir mais que chorar nos traz a certeza do alimento que damos ao Amor. É o reencontro desses espíritos afins, trazidos pelo trem necessário da vida, que nos faz descobrir o quanto é frágil decidir em um futuro incerto.

O que é bastante sentido e percebido por um dos integrantes desse sublime sentimento pode correr o risco de não ser compreendido ou percebido pelo o outro. Tudo dependerá do grau de evolução desses espíritos que hoje são corpos físicos e que precisam firmar esse sentimento para completude de uma possível evolução. Os sentidos acionam para RECOMEÇAR e não para que se percam em sua essência, é necessário O TEMPO para dar todas as respostas necessárias, mesmo que muitas vezes não acreditemos nele em potencial, pois sempre nos sobra resquício de uma descrença seja por uma perda dolorosa e jamais esquecida ou por tamanhas decepções em diversos níveis e sentidos. Afinal, dor e perda são registrados nos períspirito por isso o sentido e a certeza do trem que nos traz ser também o mesmo trem que nos leva de volta. Precisamos aprender que são simplesmente dois lados da mesma viagem sempre programando um reencontro e por algumas vezes desencontros ou encontros. Tudo vai depender do que fizemos ou pretendemos fazer de nós mesmos. 

Apenas o AMOR nos traz notícias de um lugar desconhecido: O coração. É ele que nos incita a viajar, sem planejamentos, numa aventura que nos embriaga e nos faz feliz por segundos, minutos, horas e épocas. Somente o AMOR é capaz de nos atribuir todas as respostas e nos ajudar a recomeçar com equilíbrio necessário fortalecendo essa essência tão sublime. Para que essa plataforma da vida continue forte dentro de nós mesmos é preciso deixar acontecer porque sendo um sentimento tão peculiar e sublime é preciso equilíbrio para compreender sua essência e não cair em contradição, pois nosso grande desafio em compreender essa essência é porque temos dificuldades em eliminar nossos fantasmas e acabamos alimentando diversos monstros internos dentro de nós, muito específico de nossa psique.

Bom, é uma experiência vivenciada por mim, mas concordo com RUBENS ALVES,  que coincidência ou não, "pode está acontecendo em algum lugar nesse exato momento".

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Curso de Formação de Maridos

Modalidade 100% presencial.


Objetivo Pedagógico: Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).

São 4 módulos:

Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
 1 - Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)
2 - Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)
3 - Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois
 1 - Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)
2 - Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)
3 - Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu'. (550 horas)
4 - Não urinar fora do vaso. (1000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 - Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)
7 - Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
 1 - Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)
2 - Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa. (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha1 - 

Nível 1. (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2 - Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.
3 - Exercícios práticos Ferver a água antes de por o macarrão.

Cursos Complementares
 Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.

1 - A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.
2 - Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)
3 - Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.
4 - O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5 - Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)
6 - Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais. (exercícios de reflexão em dupla)
7 - Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)
8 - O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.
9 - A lavadora de roupas: esse grande mistério.
10 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão. (exercícios com musicoterapia)
11 - A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M)
12 - Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
(TEXTO DE AUTORIA DESCONHECIDA)



Minha amiga querida e fonoaudióloga linda, Eneida Negromonte, fez questão de compartilhar essa raridade de curso. E lógico, tinha que ser compartilhado através do Fagulhas.

Beijos querida!

sábado, 23 de junho de 2012

Crítica de Ariano Suassuna sobre o forró atual


ERA UMA VEZ UM FORRÓ
'Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão.

Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.


A NOVIDADE DA MODERNIDADE
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria(Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro(Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas. 
Segundo Suassuna o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo. Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachorra, raparigueiro, cachaceiro, que gosta de puteiro, aonda vamos parar? como podemos querer pessoas sérias, competentes? e não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem.Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto... Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de 'forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!

Ariano Suassuna

FORRÓ PÉ DE SERRA
Penso que o Ariano disse tudo e mais um pouco, e reflito não como uma apologia a santidade. Porque cada um pensa, reflete, atua da forma que achar melhor. Afinal de contas para que serve o livre arbítrio? Porém, como ele mesmo parafrasia: "O buraco é mais embaixo". 
E com esse buraco "impensado" no momento da curtição uma coisa torna-se e é cruel: O respeito de forma geral está complicado de ser administrado em nossa sociedade e parece-me que piora a cada dia. 

Fica a dica do Ariano Suassuna como forma de reflexão a tod@s!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Censura e Futilidades do meio social

Adorei o quadrinho  publicado no blog ideafixa(Por Janara)


O discurso é sempre lindo e limpo. Na prática nada mudou. Cada um segue seu mundinho egoísta e muito íntimo usando máscara numa grande atuação social. Concordo plenamente: "No fundo somos racistas, homofóbicos, machistas,preconceituoso". 

Apenas um exemplo visto como normalidade:

Realidade social para o pobre: Independente de cor, se decidir ser homossexual. Não, não é homossexual é gay, bicha, veado,frango e todos riem da desgraça e ainda sentem-se no direito de tirar-lhe a vida. E se por ventura for só do grupo afro, a desgraça é bem maior.

Realidade social para o Rico: Se Independente de cor da pele decidir ser homossexual. Sim, é HOMOSSEXUAL. Não é bicha, gay ou boiola. Ele apresenta distúrbio ou doença. Foi um trauma. Ele não gosta de experimentar ou sente tesão por pessoas do mesmo sexo. Ele é, e só pode ser DOENTE. Por quê? A doença tem cura. É só levar para psícologos, analistas, etc. Se o profissional percebe que não tem jeito vem o segundo diagnóstico: É SINDROME. Por quê? Não tem cura. O trauma foi profundo e ele se acostumou. Portanto, abracemos a causa em nome do bem social.Afinal, hoje é um filho de homem de bem social e amanhã poderá ser o seu(também de bens). Vamos unir forças!

Depois vem o discurso social lindo e aplaudido pela geração "MARIA VAI COM AS OUTRAS": "É um absurdo! Nossa, isso é homofobia. Eles não percebem o quanto a sociedade mudou? isso é normal, natural, etc....".

Bom, até não ser um filho ou parente seu,  ser Viado, gay, bicha, boiola, homossexual, etc é extremamente divertido, você rir rios com as posturas vistas como "equivocadas" e por fim chegamos a conclusão que quem diz o que você é, é seu bolso também.

O que mudou?

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Lei do Caminhão de Lixo


Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu de repente do estacionamento direto na nossa frente. 
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi mesmo por um triz! 
O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. 
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. 
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital?!?!' 
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo.” 
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. 
Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas e desapontamento. 
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar e às vezes descarregam sobre a gente. 
Nunca tome isso como pessoal. 
Isto não é problema seu! É dele! 
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente. 
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. 
Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR. 
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. 
A vida é muito curta, não leve lixo com você! 
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. 
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. 
A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da maneira como você a recebe! 

Arnaldo Jabor

sábado, 26 de maio de 2012

Detalhes “Pecaminosos” de uma Mulher Periquitada



Bom, primeiro é importante ressaltar que a terminologia Periquitada vem do verbo Periquitar e não adianta procurar no Aurélio porque não encontrará(risos). Esse termo tem autoria/ criação de três meninas/mulheres que ao interagir e perceber algumas atitudes em um evento de produção cinematográfica voltado para área educacional, se inspirou entre uma criação e outra e surgiu o termo. As “pecaminosas” da língua portuguesa foram Josivânia(Josi/Euzinha) e minhas amiguinhas Patrícia(Pati) e Edilma(Didilma). Como surgiu? No momento da produção, criação e escuta, Didilma fez algo e eu falei para ela "do nada": Que periquitagem é essa? Paty retrucou rindo: “Periquitagem!? Como assim?” Didilma entre risos: “Periquitar Pati, isso que acabei de fazer não é Josi?”. As três se entre olharam e deram aquela risada falando: “Periquitagem?!?!”. Dai começamos a conversar e como gosto de relacionar as coisas comentei sobre as peripécias das palavras invertidas do interior de onde vim e seus mais sutis significados. 

Comentava: No interior quando dizemos que uma pessoa é emperiquitada quer dizer arrumada, em cima do salto, poderosa. Diferente de emperiquitada é espevitada, mulher virada no saco de batata, muito decidida, diz o que pensa e quem quiser que engula, não levam desaforo pra casa. Já Periquitagem definir como chamego forma de conquistar, seduzir alguém que se acha especial e que nada tem a ver com Periguete. Na Periquitagem você fleta e é flertado sem culpa alguma, pode ficar apenas no olhar, aceitar uma pegada ou finalizar a conquista, caso não queira avançar ou perceba que não vale a pena; desiste e fica apenas na Periquitagem. 


Mas, de que detalhes “Pecaminosos” as Mulheres Periquitadas decididas e vacinadas são capazes? São muitos os detalhes que se transformam em momentos inesquecíveis na visão masculina, mas aqui citarei alguns deles:


  1-  Quando a mulher periquitada faz um pedido, aparentemente banal e sem sentido. Tipo: querido você pode retirar meu colar? Neste sentido a posição dos braços é segurar os cabelos e deixar algumas mechas capilares caírem de propósito interrompendo a concentração e fazendo com que ele retire a mecha desejada da pele, assim sentirá dificuldade em retirar o colar. Como sabemos o cérebro masculino não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, portanto, esquecerá o colar e tentará descobrir de onde vem o cheiro capilar.

   2- Aquela sandália rasteira aparentemente feia é subsídio para uma mulher ter o desejado aos seus pés. De pernas cruzadas e de preferência em uma cadeira alta, deixa a rasteira suspensa a ponto de cair e se esforça para derruba-la ao perceber que ele se aproxima. Caindo a rasteira vem à atuação da periquitada, que  com ar de inocente  baixa a cabeça para direcioná-lo ao local, o sexto sentido do macho é por aí, você direciona onde olhar e ele vai, portanto, certamente ele olhará e fará questão de ficar aos seus pés. Neste sentido a pegada nos pés poderá ser direcionado as coxas, porque o vestido sutilmente irá subir.


  3-  Aproveitando a delicadeza da cena, a mulher busca proteção nos braços do deus momento, pois com certeza perderá o equilíbrio do alto da cadeira (por isso a importância de ter uma cadeira ou banco alto onde a mulher não tenha alcance do chão), afinal ela precisará da ajuda de um braço forte para alimentar o orgulho macho da vítima. Que se sentirá completamente enrolado no momento.




  4-O capricho de uma Mulher Periquitada finaliza quando é levada pela flertada aos finalmentes, e longe de ser a Amélia faz um bom prato de sua beleza encorpada a uma lingerie  e dar aquela olhadinha sacana para conferir se ele está satisfeito com os caprichos irresistíveis ofertados.

    Fonte de Imagens: Google

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terça-feira, 15 de maio de 2012

SUTILEZA gera SUTILEZA


Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes, ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL.
Destrua um ignorante sendo original, como ela foi.

Imagem do Site da gol
Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo quando teve que lidar com um passageiro que provavelmente, merecia voar junto com a bagagem.

Um voo lotado da GOL foi cancelado.

Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de  passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse: - Eu tenho que estar neste voo, e tem que ser na primeira classe!

A funcionária respondeu:
- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo. O passageiro ficou irredutível e disse bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma ideia de quem eu sou?

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando: - Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal). E continuou: Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido... se alguém é responsável por ele, ou é seu parente, ou então se puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada.

Além das gargalhadas descontroladas de todos ainda levou uma calorosa salva de palmas...

Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te foder!
Imagem Google

Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter de esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo.



*Recebi o texto de um ex aluno da Graduação na  EAD(João Apolônio)
*Autoria do texto desconhecida

**Título do Post Josivania Freitas.

domingo, 6 de maio de 2012

QUASE




Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania
de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos  "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. 



A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque que a rotina acomode que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Luís Fernando Veríssimo).


Encontro-me exatamente assim...

Como afirmava Clarice Lispector: “Tais momentos são os meus segredos”.

Fases sexual do homem






*O homem dos 10 aos 15 anos tem atitudes comparadas as dos Macacos: Vive descascando banana






*O homem dos 16 aos 20 anos tem atitudes que podem ser identificadas como as da Girafa: Vive procurando florzinhas






*O homem dos 21 aos 30 anos tem as mesmas ações do Abutre: Come tudo o que vê pela frente








* O homem dos 31 aos 40 anos está mais centrado, sua ação é comparada com a da Águia: Sabe escolher bem sua presa.





* O homem dos 41 aos 50 anos entra em crise e não controla a boca, fica parecidíssimo com o Papagaio: Fala mais do come. 






* O homem dos 51 aos 60 anos começa a ficar com pouca noção de tempo e espaço, sua atitude compulsória é parecida com a do Lobo: Vive correndo atrás da "chapeuzinho vermelho", mas comer mesmo é a "vovozinha".






* O homem dos 61 aos 70 anos entra numa fase de cantoria e adota o perfil da Cigarra: Canta que é uma beleza, mas não pega ninguém.







*O homem dos 71 aos 80 anos assume a função permanente do Condor: Está sempre com dor de um lado, com dor no meio, com dor em cima, com dor embaixo, enfim dor aqui ou dor acolá.





* O homem dos 81 em diante já internalizou o papel do Pombo: Faz merda constantemente e nem se percebe.








Fonte: Imagens google