Todo início de ano, costumo realizar uma reflexão e tento eliminar tudo que de ruim possa está sobrecarregando minha alegria de viver, por isso, me sinto uma diarista e realizo uma limpeza em todos os cantos de meu ser...
Analiso meu ego, superego, egoísmo, orgulho, vaidade, apegos,
superstições, raivas, mágoas, decepções, entre outros e faço uma grande
fogueira reflexiva analisando se esses sentimentos indesejáveis, em algum
momento, me pertenceram no decorrer do ano. Nesse sentido saio vasculhando e
tento encontrar alguma luz que ainda se encontra obscura, mas que a intuição
sinaliza, apontando, o que é necessário fazer para compreender em qual momento
da compreensão, aceitação e percepção eu posso estar para reconhecer e saber
como agir; sem sofrimentos ou lembranças do que já passou, mas que permanecem ativas
em flash involuntário ou despercebido.
A intuição aponta para boas
lembranças de momentos especiais, mas que eu tinha decidido não mexer por medo
de sofrer ou por acreditar que se já passou valeu o momento; nada, além disso,
faria mais sentido e valeria a pena.
Com o novo fôlego intuitivo vem à
certeza que todas as boas lembranças e bons momentos devem ser resgatados de
forma que a razão apresente sentido para viver bem, e que as possíveis
lembranças, decepções até mesmo ilusões devem ser jogadas no mar e não
guardadas nas gavetas de nosso mundo particular, acumulando espaço
aleatoriamente onde nada de próspero acontece.
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